Transição de Carreira

Mudança de carreira, de área ou de emprego é muito estimulante, mas também pode ser bastante desafiador.
Há quem deseje muito realizar esta transição, mas não se sente confiante, boa o suficiente ou capaz.
Surgem dúvidas e medos da mudança e de não dar certo, muitas vezes se tornando maior que a sua vontade e força.

Mas chega um momento que sentimos ser a hora de fazer diferente, seja porque ainda não estamos trabalhando com o que realmente gostaríamos, seja porque estamos chegando ou já estamos em nosso limite de estar em um trabalho que não nos faz bem.

Na minha vida profissional, realizei algumas mudanças ao longo dos últimos 31 anos. Minha primeira formação é em Administração de Empresas e iniciei a carreira trabalhando na área financeira, com 3 mudanças de empresa e função.
Foram escolhas que me permitiram aprender muito e evoluir em todos os sentidos: pessoal, profissional e financeiro.
Após 20 anos nesta área, migrei para uma nova totalmente diferente, Petróleo e Gás, onde atuei como gestora de Licitações e Contratações de Projetos. Foi um aprendizado e uma experiência muito desafiadora, mas que valeu bastante, contribuindo para mais desenvolvimento profissional e pessoal.

Mesmo em áreas distintas, o foco do meu trabalho sempre esteve na gestão de pessoas.

Sete anos depois, fiz mais uma transição de carreira que exigiu de mim coragem e determinação, pois foi uma mudança em todos os sentidos, onde passei a ser autônoma e trabalhar com Terapia e Psicanálise, além de morar em uma nova cidade.
Desde muito jovem eu me interesso pela psique humana e espiritualidade, mas não me via, naquele momento, realizando um trabalho nesta área. Porém, me mantive ao longo dos anos me desenvolvendo neste sentido e fiz formações que já me permitiam atuar como Terapeuta, porém o fazia apenas para pessoas próximas.

A intenção inicial era “assumir” a Terapeuta em mim somente quando me aposentasse, o que hoje percebo claramente ter muito mais a ver com crenças limitantes do que com um planejamento verdadeiro.

Iniciei com foco em atendimentos individuais e cursos, e continuei expandindo, me permitindo mudar e crescer.
Hoje crio meus próprios cursos online, escrevi meu primeiro livro: O Livro do Ho’oponopono, tenho um blog, escrevo para uma Plataforma de Terapias Holísticas e busco me colocar no fluxo da vida em alinhamento com a minha essência de maneira que eu possa sempre acessar mais e mais do que tem disponível para meu crescimento.

Você tem clareza de que gostaria de fazer algo diferente ou novo, mas tem receio?

Você sabe que precisa mudar para se sentir “viva” novamente, mas não sabe o que e como?

Você acredita que já passou da fase de poder iniciar uma nova jornada e está fadada a ficar onde está?

Saiba que muito disso vem dos medos e ideias limitantes que alimentamos de forma inconsciente e que é possível sim fazer o que você quer, trabalhar com o que você ama e que realmente te faz bem.
Se requer dedicar um período, que não precisa ser longo, eu diria em torno de 3 meses, para avaliar as possibilidades, organizar as ideias, modificar as crenças limitantes e criar oportunidades e potenciais.

Pontos importantes na transição de carreira:
Analisar a área que deseja atuar, identificando as possibilidades de crescimento.
Perceber suas habilidades que estão em alinhamento com a nova carreira.
Ter um tempo dedicado a estudar e pesquisar, além de criar network.
Se abrir para perceber seus sentimentos e pensamentos sobre o novo caminho a seguir. Escreva, liste e organize as ideias.
Reconhecer toda evolução que suas ocupações anteriores e a atual te proporcionaram.
Se abrir para a possibilidade de iniciar um novo projeto enquanto mantém o atual.
Quais são as suas multifuncionalidades?

A Mentoria pode ser o que falta para que você consiga realizar sua transição de forma leve, consciente e com sucesso.

Diante da minha própria experiência e a de tantas pessoas que já pude contribuir quando escolheram fazer tais mudanças, criei uma Metodologia de Mentoria de Transição de Carreira.
Integrando a visão sistêmica à uma escuta qualificada, orientando e direcionando seus objetivos para que você tenha mais clareza, aumento da autoestima profissional e força para seguir em sua nova escolha.

É um processo realizado em 5 etapas:
Identificação e mapeamento dos seus objetivos e habilidades;
Análise pessoal e profissional sistêmica;
Limpeza de crenças limitantes, medos e inseguranças;
Mudança de mentalidade com foco nos seus potenciais;
Planejamento e ação.

Juntos iremos desbravar este novo caminho que você escolhe percorrer.

A Mentoria é eficiente tanto para quem já sabe qual é o seu novo objetivo como para quem ainda não tem essa clareza.

“Opte pelo que faz o seu coração vibrar.
Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.”
Osho

Até breve
Susy Brito

Mentoria de Transição de Carreira
com metodologia aprovada!

Espiritualidade

O que é espiritualidade para você?

Para mim, é estar consciente de que a existência abrange um universo além do material. É se permitir perceber além do físico, além das crenças, além dos medos, além das religiões e muito além do que nos foi ensinado como espiritualidade.
Não porque estão todos errados e você precisa encontrar a resposta certa, mas porque uma experiência real da espiritualidade é individual. Quem trilha ou trilhou este caminho tem buscado nos deixar pistas, nos direcionando para que possamos ter essa vivência de forma mais leve e fácil. É uma dádiva, desde que saibamos receber, percebendo o que ressoa com o nosso coração.
A forma com que Sidarta Gautama se alinhou com a sua Luz pode ser inspiradora e nos impulsionar a uma entrega ao nosso próprio processo de evolução. Porém, se buscamos copiar ao invés de modelar, corremos um grande risco de vivermos a ilusão da espiritualidade e não a real experiência.

Sei que não é fácil reconhecer o que em nós é resultado de vivência e reflexão e o que são as crenças que assumimos como verdades de forma totalmente inconsciente, mas este é um exercício necessário para a nossa evolução.

Como podemos querer acessar o que é real em nós, a nossa essência, o Divino em nós, o que nos torna únicos, se estamos totalmente encobertos pelo que nos disseram sobre quem nós somos?

Desenvolvendo a Espiritualidade

Muitas pessoas me perguntam como desenvolver a espiritualidade. Viver e crescer na espiritualidade é um caminho que se percorre olhando para dentro, reconhecendo sua origem, história, experiências, emoções, sentimentos, pensamentos e sistema de crenças. Somente quando olharmos, aceitarmos e acolhermos tudo em nós é que poderemos acessar a consciência que cada parte e aspecto do nosso Ser tem disponível para nós e, a partir disso, mudarmos o que for necessário ao nosso crescimento e evolução.
Conhecimento e estudo podem ajudar, pois as informações contribuem para que percebamos de perspectivas diferentes cada questão. Mas para chegarmos à sabedoria, se requer mais que o conhecimento aprendido, precisamos integrar a ele as nossas vivências, percepções e reflexões.
Viver consciente da sua espiritualidade, a meu ver, é estar no presente, se permitindo expandir seus conhecimentos e sua consciência. Nas palestras sobre ansiedade falo sobre a importância de estarmos atentos a todos os aspectos da nossa vida, inclusive à espiritualidade. Caminhar em um lugar relaxante, dar um mergulho no mar, se banhar em uma cachoeira, contemplar uma lagoa, fazer uma trilha, ouvir os pássaros, admirar as flores, seja qual for a sua forma de se conectar com a natureza, isso é espiritualidade.

Criar hábitos para desenvolver a sua espiritualidade facilita e abre um caminho mais leve para seu processo.
Seguem algumas sugestões:

Espiritualidade e Saúde

“De acordo com o Departamento de Espiritualidade e Medicina Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC/DEMCA), Espiritualidade representa o conjunto de valores morais, mentais e emocionais que norteiam pensamentos, comportamentos e atitudes nas circunstâncias da vida de relacionamento (intrapessoal e interpessoal), motivado ou não pela vontade e passível de observação e de mensuração. Portanto, característica intrínseca da humanidade onde buscamos propósito e significado em nossas vidas, independente de religião, etnia, região geográfica, profissão, escolaridade, renda familiar ou quaisquer convicções, fé, crenças ou filosofias”.
Álvaro Avezum (Duretor da Sociedade de Cardiologia de SP – SOCESP)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconhece de forma oficial seu benefício, inserindo a espiritualidade na conceituação de saúde.

“(…) O fato é que, sem dúvida, existe algo além da atividade física, do deslocamento, dos níveis pressóricos, dos níveis de açúcar, de colesterol, que é justamente todo esse envolvimento que a espiritualidade traz.” (Mario Borba, vice-presidente do Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular – GEMCA/SBC)

Um excelente exemplo para mim é o Reiki, Terapia Integrativa onde o Terapeuta Reikiano é um canal da Energia Vital Universal (Reiki), que apresenta resultados comprovados de alívio e sensação de maior bem-estar ao ser aplicado em pessoas que estejam passando por processos de doença física, mental e emocional. Faz parte das técnicas indicadas pela OMS.
É a medicina se abrindo para um processo holístico onde a melhora acontece quando olhamos para o ser como um todo e não só como matéria física.

Espiritualidade e Religião

Espiritualidade não é religião, ou melhor, não precisa ser. Espiritualidade é uma consciência do Ser que nem sempre a religiosidade proporcionará. É preciso estar disponível para viver esta conexão.
Você pode encontrar a sua espiritualidade em um templo, em um ritual, nos mantras ou em uma filosofia. Se ressoa com a sua alma, é o seu caminho.

Eu gosto muito de Ho’oponopono, uma antiga prática havaiana dos kahunas, onde por meio da conexão com o Divino ou o Todo, pedimos a liberação e purificação das memórias inconscientes que estejam gerando situações de dor e sofrimento em nossa vida. É simples, profunda, eficiente e quando pratico, realmente me coloco em conexão com o Divino. Então, para mim e para muitos que realizam o Ho’oponopono, isso também é espiritualidade.

Espiritualidade e Ciência

“A ciência não só é compatível com a espiritualidade, mas também é uma fonte de espiritualidade profunda.” (Carl Sagan)

Eu amo ciência, me encanta saber e aprender sobre a vida a partir de uma visão científica. Algumas pessoas acreditam que a ciência precisa se separar da espiritualidade, mas muitos cientistas têm uma visão diferente e trazem a perspectiva da ciência e espiritualidade caminhando juntas.

“A voz de Deus nos diz constantemente: uma falsa ciência faz um homem ateu, mas uma verdadeira ciência leva o homem a Deus.” (Voltaire)

Acredito que quanto mais a ciência evolua e a espiritualidade se liberte dos modelos e limitações, mais se tornará evidente que ambas caminham em consonância com a mesma verdade.

Nós somos um só, olhamos de forma segmentada: corpo, mente e espírito, a fim de compreendermos nossos diversos aspectos. Quanto mais nos permitirmos e trabalharmos no desenvolvimento da espiritualidade, mais conseguiremos perceber e viver a consciência de unidade: a de sermos um e a de estarmos em comunhão com o Todo.

Este é o momento de expandir o foco da inteligência emocional para a inteligência espiritual.

Com amor
Susy Brito

Síndrome de Burnout

O que é a Síndrome de Burnout

Também conhecida como Síndrome do esgotamento profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, mental e emocional decorrente da vida profissional.

Essa síndrome pode se apresentar como depressão, pânico ou fobia de trabalho.

É essencial buscar apoio profissional ao perceber seus primeiros sintomas.

Acomete com mais frequência a médicos, professores, policiais, bombeiros e jornalistas, não se restringindo a estas categorias.

Em 1999, a Organização Mundial da Saúde (OMS) inseriu no documento de referência de doenças (CID-11 no Brasil) “a exaustão resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”.
Ainda de acordo com a OMS, os problemas relacionados à saúde mental e emocional no trabalho diminuem a produtividade, resultando em grandes perdas financeiras.
“Burnout refere-se especificamente a fenômenos no contexto ocupacional e não deve ser aplicado para descrever experiências em outras áreas da vida.” (CID – 11)

Síndrome de Burnout na CID 11

Na Classificação Internacional de Doenças, CID, a Síndrome de Burnout está listada nos fatores que influenciam o estado de saúde ou contato com serviços de saúde, como problemas associados ao emprego ou desemprego com a seguinte descrição:

“Burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso.

Caracteriza-se por três dimensões:
1) sentimentos de esgotamento ou exaustão de energia;
2) aumento da distância mental do trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo em relação ao trabalho; e
3) uma sensação de ineficácia e falta de realização.

Burnout refere-se especificamente a fenômenos no contexto ocupacional e não deve ser aplicado para descrever experiências em outras áreas da vida.”

Principais Sintomas da Síndrome de Burnout

  • Cansaço excessivo, físico e mental
  • Dor de cabeça frequente
  • Alterações no apetite
  • Insônia e alterações do sono
  • Pressão alta
  • Fadiga e dores musculares
  • Alteração no batimento cardíaco
  • Problemas gastrointestinais
  • Alterações repentinas de humor
  • Ansiedade
  • Isolamento
  • Dificuldades de concentração
  • Sentimentos de fracasso
  • Insegurança
  • Negatividade constante
  • Sentimentos de derrota, fracasso e incompetência
  • Desesperança
  • Sentimentos de incompetência

Causas do Burnout

  • Focar somente na vida profissional
  • Carga de trabalho excessiva
  • Trabalho sob constante pressão
  • Metas inalcançáveis
  • Demandas desordenadas
  • Ambiente hostil
  • Assédio moral
  • Falta de reconhecimento
  • Recompensa em desequilíbrio
  • Insegurança
  • Falta de propósito no trabalho
  • Falta de cooperação entre colegas de trabalho
  • Excesso de competitividade
  • Valores pessoais e da empresa dissonantes
  • Autocobrança exagerada
  • Perfeccionismo em excesso
  • Insegurança
  • Falta de propósito no trabalho

Curva de Estresse

Existe um nível de estresse que é saudável, onde nosso corpo e mente são estimulados à ação. Os psicólogos Robert M. Yerkes e John Dillingham Dodson desenvolveram em 1908 a lei de Yerkes-Dodson, De acordo com a lei, o desempenho e o ânimo (excitação) estão diretamente relacionados, onde o desempenho aumenta na proporção da excitação mental ou fisiológica até um certo nível. Se o nível de excitação foi muito alto, o desempenho diminuirá.
Segundo este estudo, uma excelente forma de aumentar a motivação e o desempenho é trabalhar com tarefas objetivas.

É essencial reconhecermos qual é o nosso nível ideal de estresse, ou seja, até quando a excitação nos motiva e quando passa a se tornar um fator negativo. Respeitar nossos limites é muito importante para o nosso bem-estar e saúde mental, emocional e física.

Quais são os estágios do Burnout

  • Dedicação intensa e descontrolada ao trabalho;
  • Descaso com as necessidades pessoais;
  • Fuga de conflitos;
  • Reinterpretação de valores;
  • Negação dos problemas;
  • Isolamento;
  • Despersonalização;
  • Mudanças de comportamento e de humor;
  • Tristeza intensa, desesperança, exaustão e indiferença;
  • Colapso físico e mental.

É mais raro que se chegue ao estágio final de colapso, porém, se as fases anteriores forem ignoradas, a depressão e a síndrome de pânico podem se instalar e dificultar muito o retorno ao equilíbrio.

Como funciona o diagnóstico da Síndrome de Burnout

Prioritariamente realizado por profissional de saúde especialista, podendo ser psiquiatra ou psicólogo, após análise clínica do paciente.

Familiares, amigos próximos e colegas de trabalho podem ser bons pilares no início, pois quem convive com a pessoa pode reconhecer os sinais de estresse e mudança de comportamento com mais facilidade.

Prevenção e Tratamento da Síndrome de Burnout

Dicas

Acredite que é possível viver uma vida leve.
Liste tudo o que está te desequilibrando e trace um plano para cada item da lista.
APRENDA A DAR PAUSAS E RESPIRE.
Dedique tempo para realizar o que te faz bem.
Tenha uma rede de apoio.
Pratique Mindfulness.
Busque a natureza e se conecte.
Se afaste da negatividade.
Crie uma boa rotina de sono.
Cuide da sua nutrição.

Importante

A Síndrome de Burnout não melhora somente com descanso porque não é exclusivamente cansaço, é um colapso geral físico, mental e emocional, que necessita de um tratamento para todos os aspectos.
É necessário equilibrar o corpo, a mente e as emoções.

Burnout é uma oportunidade de rever a vida e promover as mudanças necessárias para que possa viver uma vida mais leve e feliz.
Lembre-se de que o seu corpo precisou pedir para você parar porque estava vivendo uma vida profissional incompatível com suas necessidades básicas.

Por mais difícil que seja o seu momento e mesmo que muitas vezes pareça que todo o caos nunca mais irá passar, saiba que você não está só.
Peça ajuda e utilize os recursos disponíveis para a sua melhora, bem-estar, equilíbrio e harmonização.

Susy Brito
Psicanalista e Terapeuta

Medos

Nós, seres humanos, temos medos que são básicos e fazem parte de todos nós.
De acordo com antigos sábios egípcios, 4 medos formam a semente de todos os medos:

  • medo da perda;
  • medo do abandono;
  • medo do desconhecido;
  • medo da morte.

Atualmente, estudiosos consideram 6 e não 4, sendo incluídos o medo da pobreza, que é o medo da escassez, da falta e da fome e o medo da crítica, que eu considero ser uma consequência do medo do abandono.

Podemos dizer que existe em todos nós a possibilidade de que estes medos cresçam ou não. Mas o que faz com que uma pessoa experimente um medo paralisante enquanto outra, na mesma situação, enfrenta com facilidade?

São diversos fatores e temos estudos ainda sendo realizados a respeito da hereditariedade dos sentimentos, emoções e crenças, como a epigenética, por exemplo.

Sabemos que a história de nossa ancestralidade influencia em nossa visão de mundo e, consequentemente, pode transformar possibilidades em potenciais. Digamos que seu avô foi abandonado pelo pai. Essa é uma informação que fica presente no inconsciente do sistema familiar. É provável que seu avô compense ou repita este comportamento, ele pode ser um pai bastante presente ou pode ser ausente, mesmo que não abandone de fato. De qualquer forma, a referência do comportamento dele está no abandono.

Então, vem você, já em uma terceira geração, que não viveu essa dor, mas quando olha para seu pai e avô, ali tem uma história de abandono, sabendo você ou não do fato porque nossa percepção vai muito além do que nos é dito. Mesmo que você não viva a rejeição, ela é uma possibilidade muito real no seu mundo, o que a torna mais latente a espera de um gatilho para vir à tona. Esse gatilho pode ser algo comum da vida, como os pais precisarem trabalhar e a criança se sentir sozinha, mesmo estando com avós ou em uma creche. Um amor da infância ou adolescência que terminou e causou uma dor muito grande. Até mesmo uma morte de alguém próximo pode ser percebida como abandono, mesmo que racionalmente saibamos que não é verdade.
Imagine quantas experiências foram vividas por nossa ancestralidade e que ainda estão se perpetuando no nosso sistema familiar? É a vida, aos poucos, de geração em geração, as dores são diluídas, a compreensão traz uma nova luz aos fatos e crescemos, não só com aquilo que vivemos, mas também a partir da consciência dos que vieram antes de nós.

Muitos acreditam que o medo é necessário porque nos protege, mas quanto mais consciência temos, menos se requer o medo.

Por exemplo, o medo de altura existe para que saibamos do perigo de cair do alto. Então este medo nos protege. Mas se tivermos a consciência de que cair de uma determinada altura vai gerar prejuízos à vida, dor e sofrimento, este saber já basta para que tenhamos o devido cuidado.

O medo em si baixa a nossa frequência vibratória, pois é o oposto de estar consciente.

Medo é utilizado para manipulação em diversos níveis e relacionamentos, nos deixando vulneráveis e, consequentemente, mais suscetíveis ao controle, manipulação e abuso.

Acredito que o medo não faz parte da criação do ser humano, ele foi desenvolvido conforme nos afastamos do estado de consciência plena e tornou-se um mecanismo de controle.

Vamos liberar e transmutar o medo com o Ho’oponopono!!!

Divindade, limpe em mim e envie para a Luz toda frequência de medo que está vibrando no meu campo energético agora e transmute em consciência Divina.
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.

Divino Criador, peço para limpar e enviar para a Luz todo o medo que está me limitando e que ainda alimento e mantenho por fidelidade ao meu sistema familiar.
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.

Força Criadora de Tudo o que é, por favor, limpe e libere, indo até a raiz, purificando e transmutando em consciência Divina e Luz, todos os programas e consciências que geraram e que ainda nutrem o:
Medo da vida, da morte, do abandono, da perda, da crítica, do desconhecido, da exclusão, de não pertencer, de ser julgada, da fome, da escassez, do frio, da pobreza, de ficar doente, de monstros, da violência, de abuso, do controle, da manipulação, da injustiça, de sofrer, da dor, de passar vergonha, de amar, de não ser amada, de não ser o suficiente, de errar, do fracasso, do sucesso, do escuro, de altura, de ser feliz.
Sou grata. Sou grata. Te amo. Sou grata.
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.

Divino Criador, peço que libere o medo da função de me proteger e o substitua pela consciência de confiar no meu saber e perceber, na minha intuição.
Sou grata. Sou grata. Sou grata.

Existe uma parte do meu Ser que já sabe como confiar, que já sabe confiar, que já confia, que sabe que é seguro confiar, e essa parte que já sabe quer comunicar e atualizar esse saber às outras partes que ainda não sabem.
Eu agora me coloco em permissão para que esta comunicação seja realizada com facilidade, leveza, alegria e amor.
Divindade, peço que toda resistência e bloqueio a esta atualização seja limpa, liberada e enviada para a luz em nome do Bem Maior.
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.
A comunicação foi realizada de forma completa em todo o meu Ser.

Força Criadora de tudo o que É, peço que atualize em mim a consciência de coragem, de expansão, de amor, de fluir e confiar na vida, de confiar em mim e no Divino que há em mim e que Eu Sou.

Te amo. Te amo. Te amo.
Sou grata. Sinto muito. Me perdoe. Te amo.

Com amor
Susy Brito

Saúde Mental Pós-Pandemia

A pandemia e suas consequência para a saúde mental

Neste momento, podemos afirmar que estamos em uma fase pós-pandemia, com grande parte da população mundial imunizada e a redução de casos graves e óbitos devido ao vírus. Porém, a pandemia representou, em todo o mundo, uma avalanche de mudanças impactantes em diversos aspectos da nossa vida:

  • Reclusão social;
  • Mudança na rotina;
  • Medo ser acometido pela doença;
  • Medo de um ente querido ser acometido pela doença;
  • Luto;
  • Sequelas da doença;
  • Mudança na rotina de trabalho;
  • Mudança na rotina de casa;
  • Dificuldades financeiras;
  • Demissões etc.

Estes são alguns exemplos dos desafios que a grande maioria das pessoas viveu e que têm gerado distúrbios de ansiedade, depressão, sensação de esgotamento e que mostram a necessidade de cuidamos de nossa saúde mental e emocional a longo prazo.

Estado de angústia coletivo

Uma espécie de angústia e pânico generalizado tem se manifestado não só em quem já sofria com a ansiedade, mas também em pessoas que viviam bem, se sentindo em equilíbrio e em paz com a vida.
Alguns sintomas como irritabilidade, insônia, distúrbio de apetite e pânico se tornaram cada vez mais comuns e são o efeito da sensação de desespero e impotência experimentada diante do vírus.
A ansiedade e a depressão aumentaram muito, em todo o mundo, em relação ao período pré-pandemia. Há uma sensação de cansaço pesando no inconsciente coletivo: cansaço de não poder ir e vir com tranquilidade, de ter que usar máscara, de manter uma distância segura das pessoas e tantas outras pequenas coisas que faziam parte de nossa vida e que, de repente, nos vimos obrigados a abrir mão.
Muitos de nós tiveram que reinventar a forma de trabalhar e de viver, seja devido a questões econômicas, seja devido a perdas e lutos.

Não é fácil lidar com tantos desafios de uma vez.

As sequelas na saúde mental pós-pandemia

Observa-se que as sequelas na saúde mental e emocional são notadas em maior destaque em três grandes grupos:

Profissionais da saúde, devido ao esgotamento e estresse físico e mental que passaram a enfrentar no dia a dia de trabalho, o que fez com que muitos desenvolvessem a síndrome de Burnout e outros transtornos de ansiedade.

Pessoas em isolamento social, imposta e sem tempo determinado, desencadeando fobia social, ansiedade, depressão, TOC e pânico, em pessoas de todas as idades.    

O esgotamento e estresse não estão restritos aos profissionais de saúde, pois trabalhadores de diversas áreas apresentaram, também, sintomas de Burnout, além de ansiedade, depressão e fobias.

Pessoas que tiveram Covid, por um lado sentem a força de terem passado pela doença e terem se curado, por outro lado têm que lidar com sequelas devido ao imenso desgaste físico, emocional e mental e podem apresentar estresse pós-traumático ou quadros de depressão.

O que se pode perceber até o momento é que grande parte da população mundial foi emocionalmente impactada de forma negativa com a pandemia e tudo o que este período de isolamento e tensão trouxe à tona.

Isolamento

Durante o isolamento, muitas pessoas se viram obrigadas a olhar para seus relacionamentos e suas escolhas profissionais. Perceber que havia questões que estavam camufladas em uma vida cheia de compromissos e ocupações constantes colocou em xeque estes aspectos da vida. Divórcios, mudanças de carreira, brigas em família também foram experiências que geraram a necessidade de se adaptar a uma nova realidade.

Foram muitas mudanças em pouco tempo.

Luto

Seja porque um ente querido partiu durante o período da pandemia, seja porque nos desligamos do que era importante para nós, quase todos vivemos um processo de luto durante a pandemia.
Luto é o processo de reorganização emocional, mental, físico e espiritual que ocorre quando vivemos a experiência de desligamento, perda ou ruptura, seja por morte, separação e até mesmo por demissão.

Elaborar o luto requer tempo, momentos de recolhimento, reflexão e acolhimento.

Saiba mais sobre o luto.

Como elaborar as experiências do período de pandemia

  • Olhar para o que a pandemia trouxe de mudanças e de consciência faz parte do processo de aceitação, que é um passo essencial para a nossa saúde mental e emocional.
  • Aceitar que a vida é impermanente.
  • Aceitar que a nossa ideia de controlar o futuro é uma ilusão.
  • Entender que somos seres adaptáveis e que nem todas as mudanças em nossa vida são escolhidas por nós.
  • Compreender que “as coisas” não serão como antes, mudanças ocorreram e o que somos agora é diferente do que éramos antes.
  • Saber que você tem o direito de não estar bem.
  • Acreditar que é possível ser feliz.

Dicas para manter o equilíbrio no pós-pandemia

  • Buscar informação somente de fonte segura.
  • Respeitar os seus limites emocionais.
  • Criar uma rotina o mais saudável possível, considerando o equilíbrio do corpo, da mente e das emoções.
  • Criar formas de se organizar, faça lista, cronogramas, tenha em mente o que é prioridade e essencial a cada momento.
  • Pratique meditação. Há diversas formas de meditar, encontre a que mais se identifica e comece hoje mesmo.
  • Movimente o corpo: dançar, correr, caminhar, nadar, treinar… descubra o que te faz feliz e que deixa seu corpo mais leve e vibrante. Se alimente com consciência, nutrir o corpo contribui para seu bem-estar e saúde física.

Busque ajuda!

Você não precisa dar conta de tudo.
Você não precisa dar conta sozinho.

Se abrir para ajuda de um profissional não é sinal de fraqueza ou desequilíbrio, muito pelo contrário, é sinal de força e de autocuidado.
A atenção terapêutica é uma contribuição imensurável à promoção integral e preventiva da saúde mental e emocional.

Precisamos falar sobre a nossa saúde mental e emocional

O assunto precisa ser normalizado e não a doença.

Saber que há espaço para expressar o que se sente, saber que se tem o direito de não estar bem e que há um lugar para acolhimento e tratamento permitirá que as pessoas se abram para o caminho da cura e do equilíbrio.

Esse espaço deve existir em casa, na família, na roda de amigos, no ambiente de trabalho, ou seja, na sociedade como um todo.

Monte grupos, mesmo que online, é incrível o efeito positivo de um grupo focado na troca de acolhimento. Quando percebemos que outros a nossa volta estão passando por sentimentos, sensações e angústias similares as nossas, nos sentimos mais pertencentes ao mundo e isso, por si só, já é um caminho de cura.

Seja a sua prioridade, se cuide!

Susy Brito

Terapeuta e Psicanalista
Atendimentos online

Contribuo para que você crie uma vida com mais leveza, harmonize seus relacionamentos e viva em conexão com a sua essência.

Gratidão

Reflexão sobre a gratidão

A que você é grato?
Quanto consciência de gratidão você tem em relação ao seu corpo?
Quanta consciência de gratidão você tem em relação aos seus 5 sentidos?
Quanta consciência de gratidão está disponível agora e você ainda não percebeu?

A gratidão direciona a mente para o foco no que é positivo.
A gratidão é a essência da felicidade!

Benefícios da gratidão:

  • Melhor saúde física, mental e emocional
  • Relacionamentos saudáveis
  • Mais alegria e ânimo
  • Mais empatia
  • Otimismo
  • Melhora da autoestima
  • Prosperidade
  • Melhora da ansiedade

A consciência da gratidão eleva a nossa frequência vibracional.

Quanto mais estamos conscientes do nosso lugar no mundo, mais podemos expandir e manifestar quem realmente somos.
Ser grato aos que vierem antes, nossa ancestralidade, irmãos mais velhos, professores etc., nos coloca em equilíbrio com uma das Leis Sistêmicas, a Hierarquia, permitindo que o fluxo da vida nos chegue com mais força.
Ser grato a quem veio antes é honrar o lugar de cada um.

Nós prosperamos quando ocupamos o nosso verdadeiro lugar.

Vamos desenvolver a gratidão com base nas “12 Leis da Gratidão que irão mudar sua vida” (Marc Chernoff)?

1. Quanto mais você permanecer em um estado de gratidão, mais você terá o que agradecer.

Tudo que existe é energia, nós somos energia e vibramos em frequências diversas. Cada emoção, sentimento e pensamento, tem uma frequência vibratória e nós sintonizamos com as energias que estão em frequência similar a nossa.
Por isso é dito que o Universo só diz sim, pois vamos atrair pessoas e acontecimentos que estão de acordo com as nossas escolhas, ou seja, com aquilo que estamos em sintonia.
Quando nos colocamos em verdadeiro estado de gratidão, naturalmente estaremos na frequência de ter cada vez mais a agradecer.

2. Ser feliz nem sempre vai fazer você ser grato, mas ser grato sempre te fará feliz.

Gratidão é reconhecer a beleza, o bom, o belo, o maravilhoso.
Quando apreciamos um momento é natural sentir também gratidão.
Ao experimentamos a gratidão o estado de felicidade brota dentro em nós.
Ser grato não quer dizer que você não possa desejar mais e diferente, significa apenas que você está aberto para receber o que a vida te oferece a cada momento.

3. A gratidão promove o verdadeiro perdão, que é quando você pode sinceramente dizer: “Obrigado por essa experiência.”

Ao exercitarmos a gratidão, começamos a perceber que até mesmo as experiências que consideramos negativas nos trouxeram aprendizado, contribuíram para o desenvolvimento de alguma capacidade e promoveram alguma evolução, de alguma forma foi uma lição de vida.
Essa consciência nos traz paz e harmonia para o presente e uma visão mais positiva para o futuro.

4. Você nunca precisa de mais do que você tem em um dado momento. Tudo o que você precisa neste momento está aqui.

Perceba tudo a que você tem acesso, tudo o que você é, toda a sua capacidade e reconheça que você já tem as ferramentas que precisa hoje.
Compreenda que a sua capacidade de criar é infinita e eterna, que você pode criar a cada agora tudo o que você realmente escolher. Comprometa-se com suas escolhas e crie cada vez mais.

5. A gratidão inclui tudo.

Essa é desafiadora, pois tendemos a agradecer somente o que consideramos bom e positivo. Vivemos em um mundo de dualidades e naturalmente fazemos nossos julgamentos de bom e mau, positivo e negativo etc.
Se formos para além dos julgamentos e pontos de vista, poderemos perceber que tudo faz parte de nossas criações. Agradecer também pelo que consideramos ruim, mal, negativo e errado é se abrir para receber tudo aquilo que estamos em sintonia e, aí sim, podemos começar a realizar a verdadeira mudança que é a interna.

6. O que você tem para agradecer hoje irá mudar amanhã.

Agradeça sempre, agradeça a cada momento, seja a gratidão.
A vida é impermanente e, eventualmente, o que você está experimentando agora pode não estar amanhã.
A vida é uma contínua mudança e novas bênçãos surgem sempre.

7. A mente grata nunca toma as coisas como garantidas.

A gratidão reconhece que as pessoas e situações presentes na nossa vida podem mudar. O que hoje parece garantido, pode, no futuro, ser o que precisaremos. A vida é impermanente, assim como as coisas da vida.
Então não deixe de apreciar e agradecer ao que você hoje considera “rotina’, “trivial’ ou “comum”.

8. Ao expressar sua gratidão, não apenas solte palavras, mas viva-as diariamente.

Gratidão é muito mais que uma palavra, é um estado de ser, é um reconhecimento, é a abertura para o receber, é uma frequência de elevada vibração. Então, diga, fale, mas com verdade nas palavras, com energia, com amor.

9. Gratidão inclui retribuição.

Ao nos sintonizarmos com a gratidão diariamente, começamos a reconhecer como recebemos bem mais do que damos.
Assim, naturalmente nos abrimos para contribuir mais e mais com as pessoas, animais, lugares e o Planeta.
Gratidão não é dívida, porém, gratidão gera, naturalmente, a reciprocidade.

10. A maior homenagem às pessoas que partiram não é tristeza, mas gratidão.

Seja qual for o tipo de partida, é muito importante e reconfortante reconhecer a importância da presença e da comunhão com o outro.
Início e fim fazem parte desta realidade e aceitar essa impermanência nos traz leveza e nos permite viver novas e maravilhosas experiências.

11. Para ser verdadeiramente grato, você deve estar realmente presente.

Preste atenção agora na sua respiração, isso irá te colocar no momento presente, então agradeça por esta respiração e perceba ao que mais você pode ser grato neste momento.
Perceba os milagres que você está experimentando exatamente agora, aprecie e agradeça!

12. Deixar de ter controle sobre tudo multiplica o potencial de gratidão.

O controle é uma ilusão que criamos e alimentamos por acreditar que assim poderemos evitar a dor e o sofrimento, mas de fato só nos traz peso e limitações.
Só porque algo não está exatamente como você idealizou, não quer dizer que não esteja exatamente como deve ser. Abra-se para esta percepção e solte.
Aprenda a deixar fluir e a confiar na vida, no Divino. Relaxe e viva a vida desfrutando cada momento.
Ofereça o seu melhor com muito amor, se libere das expectativas e se abra para receber mais e mais.
Grandes alegrias na vida vêm de forma surpreendente e inesperada! Permita-se.
Reconheça as graças recebidas, as oportunidades concedidas, todo o seu potencial…. reconheça todos os dias!
Quanto mais você se sintonizar com a gratidão, mais terá ao que ser grato.  

Como cultivar a gratidão pela vida

Thetahealing para gratidão

Diário da Gratidão

Pedra da Gratidão

Para começar, encontre uma pedra que caiba na palma de suas mãos e que você possa fechar os dedos ao redor dela. Pode ser uma pedra que você já tenha ou alguma que encontre em um jardim, praia ou qualquer outro lugar na natureza.
Mantenha a pedra ao lado de sua cama.
Essa será a sua *Pedra Mágica!

Prática da gratidão

Todas as noites, antes de adormecer, pegue a sua pedra, coloque na palma de sua mão e feche os dedos em torno dela.
Lembre-se de em tudo de bom que te aconteceu ao longo desse dia, sinta gratidão por isso e diga: Gratidão! Gratidão! Gratidão!
Lembre-se também das situações que você considerou negativas e agradeça, pois no mínimo te trouxeram mais consciência e no máximo são bençãos disfarçadas, mesmo que você ainda não tenha identificado quais.
Após terminar, coloque a pedra no lugar novamente e durma.

Esse exercício vai permitir que você se mantenha na frequência vibratória da gratidão, aumentando a probabilidade de que situações cada vez melhores e de mais expansão se apresentem no seu dia a dia.

Exercício da Gratidão

Faça uma lista, escrita ou mental, de todos aqueles que te ensinaram algo que você considera ter sido importante para a sua vida.
Se coloque em uma postura interna de reconhecimento e gratidão.
Honre-os enviando seu amor para cara um da lista.

A Gratidão abençoa o Fluxo da Vida de receber e dar.

Estar em equilíbrio com este fluxo cria mais prosperidade na sua vida.

Autoria: Susy Brito

Comunicação assertiva nos relacionamentos

A importância da comunicação nos relacionamentos

Ao nos relacionarmos, seja com familiares, amigos ou conhecidos, buscamos viver uma experiência que seja boa, agradável e leve. A comunicação é essencial, pois é nesta troca que podemos conhecer o outro e, também, nos percebermos diante de cada situação experimentada no relacionamento.

Se comunicar vai muito além de falar. O olhar, as expressões faciais e corporais, além das palavras ditas ou escritas, fazem parte desta comunicação. Quantas vezes podemos perceber que uma pessoa está dizendo algo, mas claramente aquela não é a sua verdade, não é o que realmente está sentindo. Quando isso acontece, a confiança no outro começa a diminuir e pode acontecer sem que percebamos de imediato, parece mais uma sensação do que uma percepção. Esse é um dos motivos que fazem a comunicação assertiva ser tão importante para a manutenção e evolução dos relacionamentos.

O que é a comunicação assertiva

Nos comunicamos o tempo todo e de diversas formas, mas nem sempre conseguimos expressar o que realmente estamos sentindo ou o que gostaríamos que o outro entendesse.
A comunicação assertiva nas relações interpessoais acontece quando expresso de forma coerente aquilo que sinto ou sei e o outro entende. É a comunicação realizada com objetividade, clareza, honestidade e transparência.

Se o objetivo de se expressar é comunicar, por que para muitas pessoas é desafiador fazê-lo de forma assertiva?

São diversas as causas, pois cada ser humano é único, com um sistema de crenças específico, uma mentalidade que pode ou não estar direcionada para uma boa comunicação e nem sempre esteve em um ambiente onde a comunicação era clara.

A boa notícia é que sempre podemos aprender a nos comunicar de forma assertiva. Entender como funcionamos, o que nos leva a agir e reagir de determinada forma, compreender e acolher nossos sentimentos, nos traz mais clareza de quem somos. É trabalhando nesta comunicação interna que começamos a melhorar a comunicação com o outro.

Autoconhecimento é poder!

Como ter uma comunicação assertiva

Pergunte a si mesma: onde está o meu foco quando estou em um relacionamento? 

Tipos diferentes de relacionamentos, podem ter focos distintos.
Por exemplo, em um relacionamento amoroso, seu objetivo está em jogar o jogo de quem está certo e quem está errado ou está em se conectar com o outro e criar algo maior e mais profundo a partir do ponto de vista de cada um? Em um relacionamento profissional o seu foco está em ser a melhor contribuição possível para o negócio ou está em ser validado pelas pessoas?
Essa análise proporcionará mais clareza e possibilitará mais foco no objetivo quando for se comunicar.

Podemos dizer que buscamos o melhor e queremos criar laços mais profundos com a outra pessoa, mas na hora de agirmos e reagirmos, mostramos um comportamento diferente, que se expressa a partir do medo de ser abandonada, traída ou menosprezada. Por não trabalhar o autoconhecimento e elaborar as emoções, o que se quer e o que se faz não tem coerência.

Para desenvolver uma boa comunicação, ao invés de tomar o seu ponto de vista como verdade absoluta, se abra para perceber, também, a situação ou conflito a partir do ponto de vista do outro.

Aprender a realmente escutar pode ser desafiador. Às vezes se ouve, mas não há uma escuta verdadeira. A mente interpreta e se antecipa enquanto o outro ainda está se expressando, gerando uma comunicação reativa que acontece a partir de ideias preconcebidas sobre a outra pessoa ou situação. Essa antecipação surge a partir de medos e de ideias negativas sobre si mesma.

Vamos olhar um exemplo:
Uma pessoa que tenha medo de ser abandonada, que em algum momento da vida já sentiu muito medo por ter vivido alguma experiência de abandono ou de sensação de abandono. Isso pode ter acontecido na infância e não haver lembrança consciente do fato ocorrido, mas há a memória registrada no inconsciente. Quando há medo, há gatilhos, que podem ser palavras, sensações ou situações.
Em uma conversa que a outra pessoa diga algo que a remeta de alguma forma à possibilidade de ser abandonada, ela já para de escutar o que está de fato sendo dito e passa a ouvir o que a sua mente está criando como forma de protegê-la do “risco iminente” de abandono, seja um risco real ou não.

Veja que a comunicação assertiva não se trata apenas do que se expressa, mas também como recebemos a informação que vem do outro.

É muito difícil dialogar com uma pessoa que tenha um comportamento reativo, onde as palavras são interpretadas de forma distorcida. Algumas vezes a pessoa está tão presa no que a mente já concluiu como verdade que não se permite ser flexível quanto ao que o outro de fato quis dizer. Deturpa-se parte da informação, tornando-a menor ou maior do que realmente é, dando significados para as ações dos outros e chegando a conclusões que não são reais.

Quantos relacionamentos terminam devido a este tipo de comunicação?

Pergunte ao invés de presumir

Você já viveu aquele tipo de situação em que disse algo para alguém, a pessoa no momento lidou com aquilo de forma tranquila e tudo parecia estar bem, mas dias depois a pessoa aparece com um discurso inteiro, praticamente formatado, repleto de julgamentos, distorções e com uma lista de tudo que já fez por você? Muitas vezes sem espaço para que aconteça uma conversa esclarecedora.

Entendendo a mente, podemos também compreender por que muitas vezes é mais fácil presumir e se fechar na conclusão.

A nossa mente existe para nos proteger, seu principal trabalho é nos manter vivas. A fim de facilitar este processo, a mente exclui informações, omitindo o que entende não ser essencial, generaliza para que possa armazenar as informações em “caixas específicas” e distorce possibilitando que a informação ou situação caiba no seu modelo de mundo.

Ao se abrir para um verdadeiro diálogo, a mente pode entender que há um risco e irá acionar mecanismos internos de autopreservação. Estar em uma conversa real é, também, estar vulnerável. Por isso, é muito mais fácil manter o seu modelo interno de como o outro é, reforçando e validando o seu sistema de crenças, mesmo que isso venha lhe causando sofrimento. Porém, é permitindo expandir sua ideia de mundo que as verdadeiras conexões podem acontecer.

Refletir sobre uma situação é diferente de remoê-la.

Sabe quando você vive uma situação que incomoda ou tem uma conversa que de alguma forma pesa? Nem sempre entendemos o que está de fato acontecendo conosco no momento, mas vale refletir sobre o ocorrido em busca de mais clareza. Diferentemente de ficar remoendo o assunto, presumindo e criando uma nova história. Lembro que a mente vai buscar encaixar a situação ao que já existe em seu sistema de crenças e em sua memória, consciente e inconsciente. A reflexão é o processo de se abrir para se perceber, olhar de outro ângulo para a situação e, em alguns casos, buscar um esclarecimento com a outra parte. Veja a diferença entre os dois diálogos abaixo:

1 – “Depois que conversamos, pensei sobre tudo que aconteceu e senti que não ficou resolvido para mim. Então, gostaria que pudéssemos conversar mais um pouco, pois quando você disse “aquela frase” ou “agiu daquela forma”, eu interpretei como se você estivesse sendo muito dura(o) comigo. Me senti triste e magoada.”
2 – “Você realmente me magoou quando disse e fez tudo aquilo. Logo eu que estou sempre disposta(o) a fazer tudo por você. Não gostei mesmo, você foi muito dura e acho melhor se afastar. Eu fiz o meu melhor e você ainda foi capaz de “dizer aquilo” ou “agir daquela forma”.”

São suas formas de expressar o que você está sentindo. Na primeira, temos uma comunicação assertiva, onde a pessoa comunica com clareza seus sentimentos e parte da autorresponsabilidade, ou seja, não aponta o dedo para o outro e sim se coloca a partir do que percebeu e sentiu diante do fato.
Na segunda, temos uma pessoa que provavelmente remoeu, não buscou esclarecer, alimentou um ponto de vista fixo sobre a situação e sobre o outro e resolveu ao seu modo, ou seja, se afastando ao invés de se abrir para o que o outro teria a dizer.

Não estou aqui dizendo que precisamos manter relacionamentos tóxicos em nossa vida, pelo contrário. Se o que o outro faz ou diz está te ferindo, é essencial que você se posicione, muitas vezes se afastando. Porém, ter clareza do que é do outro e do que é nosso é o que vai nos permitir alimentar os relacionamentos que valem a pena.

“Quando Pedro me fala sobre Paulo,
sei mais de Pedro do que de Paulo”

Freud

Ter a consciência de que ao falarmos do outro, estamos expressando muito mais do nosso universo pessoal do que da pessoa e nem sempre nos damos conta disso. Quando tiver o impulso de falar de alguém, se pergunte antes:

O que eu ganho com esse comentário?
O que isso valida em mim?
O que isso invalida no outro?
O que eu não quero ver em mim quando estou olhando para o outro?

Quando falamos da pessoa A para a pessoa B, queremos validação do nosso ponto de vista, seja isso consciente ou não. A partir de uma insegurança, podemos causar mais peso em toda a situação. Busque um olhar mais compassivo, trabalhe a sua capacidade de compreensão, perdão e resiliência em relação a você mesma e ao outro. Nós sempre temos a opção de escolher o que queremos perpetuar.

Saiba o momento de falar e o momento de calar.

Ao termos clareza quanto ao nosso objetivo no relacionamento, podemos escolher dar um tempo em uma determinada conversa e retornar em outro momento, com mais tranquilidade. Refletir sobre o que foi dito ou feito, perceber os gatilhos que foram acionados e ressignificá-los, irá contribuir para que a comunicação flua de uma forma mais leve e assertiva.

Se expresse de forma clara, objetiva e amorosa.

A forma de falar, o tom de voz, a expressão do seu rosto e seus gestos fazem parte da sua comunicação. Se não há coerência entre estes pontos e o que você diz, não haverá assertividade. Falar com amorosidade não significa falar manso e sim falar com respeito ao outro, com propósito claro, é dizer a sua verdade com amor.

Dicas para praticar mais assertividade

  • Aprenda a ouvir.
  • Exponha seu ponto de vista, mas seja consciente de que há também outro ponto de vista sobre a mesma situação.
  • Evite julgar ou chegar a conclusões sem que haja um diálogo verdadeiro.
  • Perceba se há verdade na queixa que alguém tenha sobre você.
  • Busque ter autorresponsabilidade em relação aos seus sentimentos e emoções.
  • Use expressões do tipo: “No meu ponto de vista” e “eu me sinto”, demonstrando que esta é a sua percepção e não a verdade absoluta.
  • Diga o que você quer e precisa de forma clara ao invés de esperar que o outro adivinhe ou preveja o que está em sua mente. Quando bebês, precisamos que nossas necessidades sejam percebidas ou “adivinhadas”, mas quando crescemos e aprendemos a nos comunicar, é assertivo nos expressarmos quanto a isso.
  • Mantenha seu foco em mente, nem sempre você irá conseguir o que gostaria, mas o objetivo de ter uma comunicação assertiva está além de “ganhar” o jogo que muitas vezes se estabelece em um relacionamento.
  • Aprenda a dizer não com leveza. Muitas pessoas têm dificuldade em dizer não e, quando conseguem, fazem isso com certa agressividade na voz. Pratique e saiba que é um direito seu e de cada um.

A comunicação assertiva é parte essencial de bons relacionamentos, sejam eles familiares, amorosos, sociais ou profissionais. Vivemos em sociedade e aprender a desenvolver relacionamentos interpessoais de qualidade é uma grande contribuição para uma vida mais feliz, próspera e de realizações.

Melhore sua comunicação.
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